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5 Curiosidades Inusitadas da Caligrafia nos Tempos Antigos que Você Precisa Conhecer!

  • Helena Fiks
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura
 Ilustração, retratando um escriba sentado em posição de escrita, acompanhado por um gato e um inseto próximo.

Você já imaginou como era a vida dos calígrafos na Idade Média? Antes das canetas tinteiro, papéis lisinhos e luz elétrica, esses mestres da escrita enfrentavam desafios hilários (e muitas vezes exaustivos) para criar obras que hoje chamamos de arte.

Como calígrafa apaixonada, decidi reunir aqui 5 curiosidades reais e divertidas sobre a caligrafia antiga. Prepare-se para dar boas risadas e se encantar com a história da escrita!

✒️ 1. "Minha mão está cansada" – o desabafo escondido nos livros

Em muitos manuscritos medievais, monges e escribas deixavam recadinhos nas margens, conhecidos como colofões. Em vez de apenas dizer “fim”, eles soltavam pérolas como:

“Minha mão está cansada”, “O frio é terrível nesta cela”, “Graças a Deus terminei”.Era o jeito deles de eternizar o cansaço depois de copiar centenas de páginas à mão, letra por letra, com precisão milimétrica.

🐀 2. O maior inimigo da caligrafia: ratos!

Sim, ratos. Imagine passar meses escrevendo um livro inteiro à mão, e um roedor roer justamente a última página! Muitos manuscritos foram danificados ou parcialmente comidos, e alguns calígrafos até desenhavam pequenos ratinhos como forma de “protesto artístico” — um precursor dos memes medievais, talvez?

🐓 3. Tinta feita com... insetos!

A famosa tinta ferrogálica, usada durante séculos, era feita com uma mistura curiosa: tanino (extraído de galhas das árvores), sulfato de ferro e... sim, larvas e insetos esmagados!A receita variava conforme a época, mas o cheiro não devia ser dos melhores. Mesmo assim, essa tinta era tão resistente que muitos escritos ainda estão legíveis séculos depois.

📜 4. Letra bonita valia como currículo

Na ausência de diplomas ou redes sociais, uma caligrafia impecável era sinônimo de status e educação. Em concursos públicos da China antiga, por exemplo, os candidatos eram avaliados não só pelo conteúdo, mas pela beleza da letra. Uma letra feia podia significar que a pessoa era desleixada – ou até desonesta!

🐈 5. Gatos: o caos e a companhia dos escribas

Muito antes da internet descobrir os gatos, os calígrafos medievais já sabiam: eles adoram deitar em cima de pergaminhos. Há registros (e até marcas de patas!) em manuscritos antigos que mostram que os felinos não perdoavam uma tinta fresca. Alguns monges até desenhavam gatinhos nas bordas das páginas, assumindo com bom humor a bagunça.

✨ A caligrafia sempre foi mais do que escrita — é vida, expressão e, claro, um pouquinho de confusão também.

Essas curiosidades mostram que os desafios e alegrias de quem escreve à mão vêm de longe. E se você, assim como eu, se encanta com o universo da caligrafia, deixe seu comentário e me conte: qual dessas histórias você achou mais divertida?

 
 
 

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