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Pigmentos antigos: as cores raras que deram vida ao papiro e pergaminho

  • Helena Fiks
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Imagem ilustrando frascos de pigmentos antigos usados para escrita em papiro e pergaminho, em cores vibrantes como  vermelho, ouro  e azul.

Você já parou pra pensar como os antigos davam cor às palavras muito antes da gente ter canetas, tintas industrializadas e impressoras? Como calígrafa, eu não canso de me encantar com essas histórias que ligam cada traço de tinta a uma aventura que começou lá no papiro e no pergaminho.

Do pó às letras: como surgiam os pigmentos antigos

Muito antes da tinta sair de um potinho pronto, os escribas precisavam preparar tudo à mão. No Egito, por exemplo, usava-se carvão vegetal para criar o preto — triturado fininho, misturado com goma arábica e um pouquinho de água. Já o vermelho vinha do óxido de ferro, aquele mesmo tom terroso que lembra argila molhada.

No pergaminho, que ficou famoso na Idade Média, os monges iluminadores abusavam dos pigmentos minerais. Pra criar um azul vibrante, eles raspavam pedras de lápis-lazúli, vindas lá do Afeganistão! Já pensou? Uma pedra semi-preciosa virando letra em um livro sagrado.

Curiosidades que valem ouro

  • O ouro mesmo era usado! Folhas de ouro eram aplicadas sobre letras especiais — principalmente em manuscritos religiosos.

  • O pigmento verde podia vir de uma mistura de cobre oxidado (verdigris) — mas era tão instável que às vezes destruía o pergaminho com o tempo.

  • Alguns pigmentos eram tão raros que só reis e nobres podiam bancar. Uma letra roxa, por exemplo, indicava poder, já que o corante roxo vinha do extraído de moluscos!

E o que isso tem a ver com minha caligrafia hoje?

Pra mim, cada vez que molho minha pena na tinta, eu lembro desses pigmentos antigos. É um jeito de respeitar quem escreveu antes, com tanto cuidado e quase sem recursos. Hoje, mesmo com tintas prontas, ainda busco pigmentos especiais, tintas artesanais e cores que carregam história.

É essa herança que torna cada convite, envelope ou quadro caligrafado mais que bonito: faz dele uma ponte entre passado e presente.

Se você gostou dessa viagem pela história dos pigmentos, que tal conversar comigo? Posso te ajudar a escolher tons que tenham significado — pro seu convite, seu evento ou até pra um quadro que carregue uma palavra que te inspire todos os dias.

📜 Quer saber mais? Fale comigo e descubra o que a caligrafia pode contar quando a gente escolhe a cor certa.

 
 
 

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